Perguntas Frequentes

Quando a Virgem Maria solicitou aos videntes a formação da Ordem Graça Misericórdia, foi-Lhe perguntado porque Ela não aparecia no seio da Igreja Católica.

Nossa Senhora respondeu que, nestes tempos, os Sagrados Corações apareceriam a videntes fora da Igreja, com o propósito de resgatar aqueles que não pertenciam ao caminho cristão e aqueles que haviam se afastado por falta de confiança. Nós obedecemos ao pedido da Virgem Maria. Por isso, conforme informam nossos sites, esta Obra não pertence a nenhuma religião instituída.

A Mãe da Divina Concepção da Trindade foi a forma como a Virgem Maria manifestou-Se em Sua primeira Aparição a este grupo de videntes, em 8 de agosto de 2007, no norte do departamento de Paysandú, no Uruguai.

Por conseguinte, a Mãe da Divina Concepção da Trindade não é uma advocação deste grupo, mas uma Face da Virgem Maria, revelada quando Ela entregou Sua primeira mensagem aos videntes.

A Divina Concepção de Maria refere-se ao Seu estado de Pureza e de Graça, o que conhecemos no primeiro Mistério Gozoso como a Anunciação do Arcanjo Gabriel a Maria.

Nesse acontecimento, Nossa Senhora recebeu, através da mensagem do Arcanjo, a revelação de Seu estado espiritual e de Sua Concepção Divina. Isso significa que Ela estava livre de qualquer mancha, que não tinha o pecado original. Por isso, Ela é Imaculada e Sua Concepção é Divina, visto que provém de Deus.

Além disso, a Face da Mãe da Divina Concepção da Trindade mostra que Sua Divina Concepção está unida à Santíssima Trindade: ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo; que a Virgem Santa é pura e cheia de Graça, e Sua Alma pertence à Consciência Trina.

Oramos o Santo Rosário porque Nossa Senhora nos pediu para rezá-lo diariamente e ensiná-lo aos nossos irmãos, como um exercício espiritual pela paz na humanidade e no planeta.

Desde que começamos a rezar o Santo Rosário, aprendemos que, por intermédio dele, estamos protegidos e unidos ao Imaculado Coração de Maria.

Acreditamos que as Aparições citadas são verdadeiras, porque a própria Virgem Maria nos falou sobre elas e pediu que visitássemos os diferentes Santuários Marianos que Ela fundou no mundo, para receber as Graças e as dádivas que Ela depositou nesses lugares sagrados.

Acreditamos que as Aparições da Virgem Maria em diferentes locais, ainda que estejam associadas a Mensagens específicas, tenham o propósito único de corrigir nossos caminhos e de nos levar de volta a Deus.

Desde que a Virgem Maria pediu a fundação da Ordem Graça Misericórdia, Ela nos orientou a usar hábito, como símbolo dos diferentes votos que assumimos diante de Deus ao consagrar as nossas vidas.

Ao longo dos anos, nossos hábitos foram mudando por um pedido expresso da Divindade, e cada detalhe possui um propósito espiritual.

Acreditamos que isso tenha acontecido porque nós também fomos mudando, amadurecendo e podendo assumir votos mais profundos com Deus.

Por exemplo, o hábito que as madres e as irmãs da nossa Ordem usam foi pedido pela Virgem Maria para representar um voto de serviço abnegado mais profundo e o compromisso de abraçar com Nossa Senhora as dores do mundo, ajudando-A a suportar e a transformar essas dores.

Esses votos se manifestam em nosso dia a dia, em nossa disposição a servir, em nossas orações diárias; é algo material, mas, sobretudo, profundamente espiritual.

Assim, o hábito não está representando uma religião; ele existe, primeiramente, para recordar a cada um de nós, monges e monjas consagrados da Ordem Graça Misericórdia, os votos que assumimos com Deus e, depois, para dar a conhecer ao mundo a escolha que fizemos de consagrar as nossas vidas.

Sim, acreditamos na Santíssima Trindade. Essa é a base da nossa fé, da nossa vida consagrada e de serviço; não há outra razão em nosso caminho espiritual.

Sim, acreditamos que Jesus é Deus, porque Ele nos ensinou, através de Seu Evangelho, que provém do Pai, e o Pai atua através de Seu Filho Primogênito, ou seja, Cristo provém do Reino dos Céus e Ele é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

A conversão é um ato de redenção que vivemos em nossas vidas, através da rendição a Cristo por meio da vivência dos sacramentos e de uma vida saudável e pacífica, preenchida pela oração do coração e pelo serviço abnegado.

Desde a fundação desta Obra, em 1987, seus membros buscaram aplicar na vida diária os valores cristãos e fraternos, procurando atender aos menos favorecidos em suas necessidades básicas, bem como ajudá-los a desenvolver seu potencial e, assim, tornarem-se responsáveis pelo seu próprio crescimento e desenvolvimento.

Em 2011, após 24 anos de serviços informais em todo o Brasil e em países com grupos de oração da Rede-Luz, a Virgem Maria pediu que iniciássemos as missões humanitárias internacionais, prestando assistência humanitária aos afetados pelo terremoto no Nepal.

Após esse trabalho, realizamos missões na Nicarágua, Etiópia, Quênia, Ruanda, Congo, Argentina, Angola, Líbano, Chile, Uganda, Paraguai, Uruguai, Grécia, Turquia, Colômbia e Brasil.

Em 2016, começamos a assistir os refugiados venezuelanos que chegavam no Estado de Roraima, Brasil, em busca de proteção e de novas oportunidades devido à crise em seu país.

Em 2017, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), reconheceu as ações da Fraternidade - Federação Humanitária Internacional (FFHI), organização que ampara toda esta Obra, e solicitou uma parceria institucional que se mantém até hoje, em cinco dos 13 abrigos existentes em Roraima e no Alojamento de Trânsito de Manaus, Estado do Amazonas.

Em 2018, desenvolvemos também uma parceria na área da educação com outra agência das Nações Unidas, o UNICEF, através do projeto "O Bem Comum", focalizado pelos missionários da FFHI.

No mesmo ano, 12 ministérios do governo brasileiro iniciaram a Operação Acolhida, uma força-tarefa que reuniu a resposta humanitária de mais de 100 agências nacionais e internacionais, entre as quais se encontram a FFHI e representantes da sociedade civil.

Isso demarcou o início de uma etapa de maior logística e organização da resposta humanitária, dando-lhe uma qualidade reconhecida internacionalmente.

Nos desastres ambientais de Mariana e Brumadinho, no Estado de Minas Gerais, Brasil, os missionários da FFHI e os monges consagrados da Ordem Graça Misericórdia atuaram no atendimento aos animais e no auxílio às pessoas resgatadas, prestando assistência a hospitais veterinários de campanha e atendimento psicológico às pessoas afetadas pela perda de entes queridos.

Vivemos integralmente doados para que os valores cristãos que desenvolvemos possam se transformar em ações que beneficiem os demais Reinos da Natureza e auxiliem a resgatar a dignidade humana.

Fundamos comunidades, núcleos, grupos de oração e monastérios para que todos os interessados tenham a oportunidade de se dedicar a essas obras de amor e de fraternidade, de forma livre e de espontânea vontade, sem necessidade de ter custos financeiros para isso.

Sobrevivemos cultivando nosso próprio alimento, produzindo e cuidando de nossas próprias sementes e interagindo de maneira ecológica e sustentável com os recursos naturais.

Os colaboradores afins com os nossos objetivos, tanto no que se refere ao desenvolvimento das comunidades quanto aos serviços prestados ao mundo, incluindo a resposta humanitária e os encontros mundiais de oração, fazem doações voluntárias e espontâneas.

Essas doações são transformadas em projetos de desenvolvimento baseados em nossos estatutos sociais e nos permitem seguir oferecendo atividades gratuitas a todos, independentemente de origem, credo ou situação social.

Além disso, a doação espontânea é o que permite mantermos as portas abertas nas comunidades, núcleos e grupos de oração, sem cobrança de taxas.

Dessa forma, cada um que chega pode se integrar, beneficiando-se da doação que alguém fez anteriormente.

Essas doações, portanto, são transformadas em obras impessoais e anônimas de serviço à humanidade e ao planeta.

Somos cristãos porque cremos em Cristo Jesus e tentamos viver dia a dia os Seus ensinamentos; Ele é nosso Mestre e Senhor.

Consideramos que o ecumenismo é um caminho para a unidade entre os cristãos, uma unidade que se baseia na oração, no serviço abnegado, na conversão e no diálogo fraterno. Através desse diálogo, podemos chegar a cumprir a Vontade de Cristo de que “todos os Seus discípulos sejam um”.

Os próprios Sagrados Corações, em Suas Aparições, falam do Santo Padre. Desde que o Papa Francisco foi eleito sumo pontífice, Cristo Jesus, a Virgem Maria e São José Castíssimo têm mencionado, em muitas ocasiões, a valiosa tarefa que ele está realizando e a importância de apoiá-lo.

Por isso, a Ordem Graça Misericórdia sempre assiste às transmissões das audiências papais, além de acompanhar via internet e orar pelas viagens apostólicas do Santo Padre.

Relato de Madre María Shimani de Montserrat:

Depois de 8 de agosto de 2007, a Virgem Maria passou a aparecer a Frei Elías del Sagrado Corazón de Jesús e a mim pelo menos uma vez ao mês. Em uma dessas ocasiões, Nossa Senhora solicitou que fôssemos ao Brasil, especificamente à Comunidade-Luz Figueira, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, com o propósito de falar sobre as Aparições com o fundador da comunidade, José Trigueirinho Netto, e informá-lo de que Ela também queria aparecer naquele local. Tomamos toda a coragem que tínhamos e, como a Virgem Maria havia instruído, viajamos à Comunidade-Luz Figueira. Ali estivemos compartilhando a vida grupal por cerca de duas semanas, sem saber como iríamos nos dirigir a Trigueirinho para explicar o que estava acontecendo. Contudo, quando conversamos, ele nos disse que esperava há muito tempo a chegada da Mãe da Humanidade à Figueira.

Assim, em 25 de janeiro de 2008, a Virgem Maria apareceu de forma reservada a um pequeno grupo no lugar que hoje é conhecido como a Colina das Aparições, no Centro Mariano de Figueira. Naquele dia, Trigueirinho se ajoelhou diante da Aparição da Virgem Maria e Lhe ofereceu tudo o que tinha, que era a sua vida e a sua comunidade, para que Ela dispusesse daquele lugar para realizar Sua tarefa. E assim foi. A partir daí, tivemos Aparições reservadas todos os dias 13 e 25 de cada mês, durante os anos de 2008, 2009, 2010 e 2011.

Aqueles foram anos de profundas conversões, oração, preparação e purificação para nós, como videntes, e para as comunidades, preparando-nos para o que viria depois.

Em 18 de agosto de 2011, estávamos na Comunidade-Luz de Aurora, no norte do departamento de Paysandú, no Uruguai. Amanhecia, quando Frei Elías bateu na porta do meu quarto e disse-me que a Virgem Maria o havia despertado e que Ela queria falar conosco. Dirigimo-nos a alguns laranjais no campo da comunidade e, ali, a Mãe Divina apareceu e perguntou a ambos se estaríamos dispostos a renunciar definitivamente a nossas vidas e acompanhá-La em uma tarefa mundial por meio de Aparições públicas. Dissemos que sim, que sempre A acompanharíamos no que Ela necessitasse, em total obediência.

Assim iniciaram as Aparições públicas.

Em 15 de novembro de 2011, a Virgem Maria começou a transmitir Suas mensagens diárias, que continuam até hoje*.

Em 15 de novembro de 2012, quando se completou um ano de mensagens diárias, Nossa Senhora realizou uma Aparição no Centro Mariano de Aurora e anunciou que apareceria para mais uma vidente, chamando então a Irmã Lucía de Jesús, que já era monja consagrada da Ordem Graça Misericórdia. Desse dia em diante, Irmã Lucía também passou a participar da tarefa com os Sagrados Corações.”

(*) Junho de 2020

Resposta de Madre María Shimani de Montserrat:

"A vidência é uma missão espiritual. Um vidente é uma pessoa convocada por Deus para ser um instrumento através do qual a Divindade pode transmitir Sua Palavra à humanidade.

Existem diferentes graus de vidência, de acordo com a tarefa espiritual que se deve cumprir, já que Deus definiu que falaria com os seres humanos através de outros seres humanos - aqueles que, na antiguidade, eram chamados profetas e, neste tempo, são chamados videntes.

Os chamados videntes primários ou principais são aquelas pessoas que Deus designou para que sejam Seus instrumentos. Eles podem ter diferentes tipos de visão, em diferentes graus e de diferentes formas, mas o que os caracteriza é que a Divindade Se dirige a eles diretamente.

Os videntes intermediários são aquelas pessoas que, por diferentes razões, acessam outras realidades, de distintas formas e com diferentes graus de amplitude, mas a quem a Divindade não Se dirige diretamente.

É importante deixar claro que Deus é quem se comunica com os videntes, e não os videntes que convocam Deus quando lhes parece bem. É sempre um movimento feito da Divindade em direção aos seres humanos, e não o contrário.

Um vidente é uma pessoa que se esforça para esvaziar-se de si mesma, que trabalha o tempo todo para não querer nada para si e para estar sempre a serviço de Deus, em total gratidão e obediência. Cada pessoa vem a este mundo com uma tarefa espiritual e material para cumprir; por isso, a vidência é um compromisso interior com o qual o ser já nasce, e que desperta e se ativa quando a Divindade considera necessário.

Geralmente, os videntes têm experiências espirituais e visões da Divindade e dos anjos desde a infância, para que seus seres ingressem nessa tarefa aos poucos. Quando chega o momento definido por Deus, eles começam a ter as primeiras Aparições e a receber as primeiras instruções; no nosso caso, da Virgem Maria."

Ser vidente não é um mérito pessoal, é uma responsabilidade séria de servir a Deus incondicionalmente. É comunicar as mensagens do Céu à humanidade sem deturpar nenhuma palavra. É se esvaziar de expectativas, realizações e protagonismos. É aprender a ouvir e a transmitir as mensagens da Divindade sem manipular nenhuma palavra. É ser verdadeiro e o mais puro possível, além de nossas imperfeições. É se entregar a uma vida de constante consagração e renovação de votos. É um compromisso e uma disciplina diária com a oração, com o serviço altruísta e com o sacrifício permanente de sempre colocar o outro em primeiro lugar. É não se deixar influenciar pelas coisas que o mundo vive e não estar contaminado com qualquer tipo de informação. É aceitar o chamado de Deus para aprender a ser um verdadeiro instrumento do Pai Eterno.

Relato de Frei Elías del Sagrado Corazón de Jesús:

“Professei a religião católica nos primeiros anos da adolescência, quando tive a Graça de participar ativamente das celebrações eucarísticas e de algumas atividades vinculadas à igreja, como cuidar da paróquia e tocar o sino da cidade para chamar à missa. Eu era coroinha e integrei a Legião de Maria e o Caminho Neocatecumenal.

Durante esse período, a Igreja me ensinou a pensar em ser alguém na vida, a aprender a servir, a me comprometer a rezar o Santo Rosário e a levar a imagem de Nossa Senhora de Fátima aos lares das famílias. Tudo isso fortaleceu a minha fé, mesmo quando eu era muito jovem, levando-me a buscar Cristo na Eucaristia e a me confessar com os sacerdotes para reconhecer o sacramento da reconciliação e a Misericórdia de Deus. Além disso, contribuiu para que eu decidisse levar uma vida saudável e familiar, afastado das influências que parte dos jovens experimentam nestes tempos.

Na adolescência, as visões começaram a se expandir e eu não encontrava resposta para o que estava acontecendo comigo. Então, tentei me concentrar em estudar e trabalhar para ajudar minha família. Continuei orando e servindo, como aprendi; sempre mantive esse compromisso vivo dentro de mim, porque sentia que era um compromisso com Deus, muito além de qualquer instituição. Até que um dia, Nossa Senhora, a Virgem Maria, chamou-me de volta e me trouxe a esta Obra, para servir a Ela e a Seu Filho.”

Relato de Irmã Lucía de Jesús:

“Em minha casa não tive uma formação católica, mas da infância ao Ensino Médio, estudei no Mosteiro de São Bento de Olinda, em minha cidade natal, onde tive uma formação católica. Mas ao chegar à adolescência, deixei de me aprofundar no caminho espiritual. Então, aos 16 anos, vivi uma crise interna, que não teve nada a ver com fatos materiais; era simplesmente um descontentamento interior. Eu não encontrava alento em nada, tampouco resposta para as minhas perguntas. Pedi ajuda a minha mãe, que frequentava a Comunidade-Luz Figueira há muitos anos e tinha um grupo de oração na nossa casa. Então ela me levou para conhecer Figueira. Quando cheguei à comunidade pela primeira vez, foi como ter acordado de um sonho e reencontrado Deus. Aos 17 anos, com o apoio dos meus pais e dos meus irmãos, tomei a decisão de viver nesse local.

Portanto, eu tive uma formação católica e a base da minha fé se construiu dessa forma, mas foi nesta Obra que me defini internamente para seguir Cristo.”

Relato de Madre María Shimani de Montserrat:

“Frequentei colégios católicos durante todo o período escolar. No primário, estudei no Colégio das Irmãs Missionárias de Maria e, no secundário, no Colégio do Sagrado Coração de Jesus.

Ainda que, com o tempo, tenha me afastado da prática católica por diversas razões, posso dizer que a fé edificada desde essa época é algo inquebrantável dentro de mim.”

Relato de Frei Elías del Sagrado Corazón de Jesús:

“Em 5 de janeiro de 2013, enquanto orávamos em uma das comunidades, tive uma visão clara e precisa de Nosso Senhor, muito semelhante à imagem do Sagrado Coração de Jesus. Essa aparição se repetiu por mais duas vezes em outros momentos de oração.

Nessa primeira Aparição, a presença e o amor irradiados por Cristo Jesus eram muito fortes. Eu não tinha dúvida de que era Ele. Imediatamente, Nosso Senhor falou comigo e me pediu que, no dia seguinte, rezasse para recebê-Lo, porque Ele viria transmitir uma mensagem.

Naquela época, não sabíamos do que se tratava. Em obediência, fizemos o que Ele solicitou. No outro dia, quando Nosso Senhor reapareceu após nossas orações, transmitiu uma mensagem, pedindo-me que a transcrevesse em meu caderno. Ele revelou que aquela era Sua primeira mensagem diária e que, a partir daí, por um ano, transmitiria mensagens diárias às 15 horas, horário da Misericórdia. Cristo Jesus disse que, como forma de nos prepararmos para receber Suas mensagens, deveríamos orar 150 contas do Terço da Divina Misericórdia todos os dias.

Suas Aparições aconteceram durante um ano inteiro, cumprindo-se o que Ele anunciara.

Nos anos posteriores, Nosso Senhor transmitiu mais mensagens diárias, depois semanais e, finalmente, mensais. Em 2013, durante uma de Suas Aparições, Ele nos pediu para realizar um exercício espiritual chamado "Maratona da Divina Misericórdia”, que consiste em orar, nos dias 5 e 6 de cada mês, 1.500 contas do Terço da Divina Misericórdia a cada dia.

Atualmente, 82 maratonas de oração já foram realizadas em vários países da América do Sul, América Central, Estados Unidos e Europa. Os eventos, com entrada pública e gratuita, são transmitidos ao vivo, pelo canal de internet Misericordia María TV, unindo corações do mundo inteiro para pedir por misericórdia para a humanidade e o planeta.”

Relato de Irmã Lucía de Jesús:

“Em março de 2013, durante uma Aparição mensal da Virgem Maria, Ela veio na companhia de São José e nos disse que, a partir de 19 de março daquele ano, Ele também começaria a transmitir mensagens à humanidade.

Nestes tempos, São José vem como servo simples e humilde de Deus, como alguém que conhece profundamente a condição humana, porque já a viveu, para nos ensinar a ir além dos estímulos mundanos, das nossas misérias e dificuldades, e nos entregarmos à Vontade do Pai Eterno.

Isso não significa que as Aparições de Cristo Jesus e da Virgem Maria não sejam suficientes. As Aparições de São José apenas falam sobre o infinito Amor e Misericórdia de Deus, que apesar de nos entregar tanto, está sempre disposto a dar mais.

Acreditamos que as Aparições também falem sobre um grande mistério que guardamos interiormente e que necessitamos descobrir e vivenciar com urgência.

Dessa forma, o Criador envia ao mundo Seus Mensageiros, os Sagrados Corações, para que através Deles aprendamos não somente a cumprir a Vontade Divina, mas também a expressar o que verdadeiramente devemos ser, como seres humanos, através do exemplo de vida de Seu Filho na Terra.

Cada Mensageiro Divino tem uma forma de nos ensinar a trilhar esse caminho e viver essa revelação interior. Como a humanidade é tão diversa e Eles estão aqui para todos, a cada ser é dada a oportunidade de se encontrar por meio dessas instruções misericordiosas que Deus nos concedeu."

Os Centros Marianos são lugares manifestados a pedido da Virgem Maria e consagrados por Ela para que ali os Seus filhos pudessem encontrar a paz por meio da oração. Todos os detalhes para sua construção foram transmitidos por Nossa Senhora, por Cristo Jesus e por São José, e cada espaço foi abençoado por Eles para o bem da humanidade.

Os Centros Marianos são locais onde podemos orar, participar das liturgias, encontrarmo-nos com Deus e levar as Graças que a Virgem Santíssima deixou depositadas para os devotos e peregrinos.

São locais onde também podemos servir através da oração, rezando por este mundo que tanto necessita, pelos reinos da natureza e por cada ser.

Os Centros Marianos, assim como todos os Santuários Marianos que Nossa Senhora instituiu através de Suas Aparições em diferentes lugares do mundo, são espaços sagrados, nos quais podemos nos fortalecer interiormente e trazer um pouco mais de paz ao planeta.

A Virgem Maria solicitou para esta Obra vários Centros Marianos, e quatro foram concretizados até o momento: o Centro Mariano de Aurora, em Paysandú, Uruguai, que acompanha a Comunidade-Luz Fraternidade; o Centro Mariano de Figueira, em Minas Gerais, Brasil; que acompanha a Comunidade-Luz Figueira; o Centro Mariano do Espírito Santo, em Córdoba, Argentina, que acompanha a Comunidade da Irmandade; e o Centro Mariano do Menino Rei, em Teresópolis, Rio de Janeiro, que acompanha a Comunidade-Luz Nova Terra.

Relato de Madre María Shimani de Montserrat:

“A primeira consagração realizada na Ordem Graça Misericórdia ocorreu a pedido da Virgem Maria, na tarde de 19 de março de 2009, na Comunidade-Luz Fraternidade de Aurora, no Uruguai.

Em uma cerimônia muito simples, em meio a um laranjal, nove irmãos prostraram-se diante de Deus e prometeram servi-Lo eternamente. Naquela ocasião, colocamos um cordão em volta da cintura, como um símbolo de nossos votos; foi algo muito singelo, mas que permaneceria gravado para sempre em nossas consciências.

Alguns dias depois, também em uma cerimônia muito simples, outros irmãos se consagraram na Comunidade-Luz Figueira. Fomos 16 os primeiros consagrados da Ordem.

Em janeiro de 2010, a Ordem Graça Misericórdia foi criada como uma associação religiosa, que hoje reúne cerca de 350 irmãos consagrados, entre monges e não monges.”

Todo o trabalho realizado por esta Obra é amparado pela Fraternidade — Federação Humanitária Internacional (FFHI), uma associação civil sem fins lucrativos, com atuação em 18 países e sede mundial no município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, Brasil.

De caráter filosófico, cultural, humanitário, ambiental e beneficente, a Fraternidade reúne 22 associações civis nacionais e internacionais que, com grupos coligados, prestam serviços gratuitamente.

Independente e neutra, a Fraternidade acolhe todos os credos, culturas, raças e religiões e não tem vínculos com grupos políticos e econômicos, tampouco com religiões institucionalizadas.

Sustentada por doações e parcerias humanitárias, sem ser remunerada pelos serviços que presta, desenvolve ações de forma voluntária, altruísta e abnegada.

A Fraternidade exerce papel fundamental na integração, no acompanhamento e no suporte do trabalho exercido por cada uma de suas filiadas, a saber:

Comunidades-Luz:

As cinco Comunidades-Luz existentes atualmente são associações civis de vivência grupal comunitária e atividade ecumênica espiritual. Elas foram criadas com a finalidade de expressar uma vida fraterna, pautada em princípios e valores voltados à igualdade, à doação de si mesmo e ao bem comum.

Nas Comunidades-Luz, a prática do bem, a entrega de si e o amor fraterno forjam os relacionamentos e os padrões de conduta, bem como orientam a realização das tarefas diárias, acompanhadas pela oração, estudo, música, retiro e serviço abnegado aos reinos animal, vegetal e mineral.

A busca de uma infraestrutura autossustentável é uma das atividades mais importantes nesse momento. Assim, cultivamos a maior parte de nossos alimentos com sementes puras, não modificadas geneticamente e desenvolvidas há cerca de 26 anos. Além disso, procuramos interagir de forma consciente com os recursos naturais, em uma relação construtiva e não exploratória da água, da terra e da vegetação.

Núcleos-Luz:

Os cinco Núcleos-Luz são associações civis e extensões das Comunidades-Luz. É possível encontrar nos Núcleos-Luz um portal para o aprofundamento da busca espiritual e para o aprimoramento da convivência grupal fraterna.

Seguindo os mesmos princípios das Comunidades-Luz, todas as tarefas dos núcleos são realizadas por voluntários e sustentadas por doações espontâneas.

São sete as associações civis de serviço filiadas à Fraternidade – Federação Humanitária Internacional:

a Fraternidade – Missões Humanitárias Internacionais, a Casa Luz da Colina, o Parque Francisco de Assis, a Casa Cristo do Bem, a Associação Rede-Luz Distrito Federal, a Fraternity - International Humanitarian Federation (Grécia) e a Fraternidade Humanitária Internacional (Portugal).

Elas foram criadas por voluntários e colaboradores, ao longo das últimas décadas, para preencher os objetivos propostos pela Fraternidade. Desenvolvem uma série de atividades que têm como foco a ajuda solidária ao ser humano, aos animais e ao meio ambiente, com a finalidade de reduzir o sofrimento, atuar em emergências e crises humanitárias e devolver dignidade a quem necessita.

Algumas dessas filiadas foram criadas para atuar em emergências e respostas humanitárias no Exterior.

Associações de instrução:

A Fraternidade possui como filiadas três associações de instrução: Associação Irdin Editora, no Brasil; Associação Irdin Editora Europa, em Portugal, e Shasti Association Incorporation, nos Estados Unidos.

Elas têm o objetivo de difundir conhecimentos e instruções que colaborem no despertar e amadurecimento da consciência humana para valores inatos e elevados, auxiliando na construção de uma sociedade de fraternidade, compreensão, tolerância e serviço que inclua tanto os seres humanos quanto os demais reinos da natureza que evoluem conosco no planeta.

A busca de evolução espiritual e de autoconhecimento, a vivência ecumênica dos princípios do Amor Universal, o caminhar para uma vida de serviço grupal evolutiva e a aspiração a tornar a vida sagrada sempre foram as bases do desenvolvimento dos trabalhos da Ordem Graça Misericórdia e da Associação Maria.

Dessa forma, a religiosidade que permeia o trabalho formal das associações religiosas nasceu do impulso pela manifestação de uma vida totalmente consagrada aos princípios cristãos de Amor Universal.